O Transe da Mistificação

A Imaginação como faculdade de transformação!


Interrupções de padrão


É a consciência , a experiência de que você está empacado que o faz recobrar-se”, escreveu Fritz Pearls, o fundador da Gestaslt Terapia.

Esse tipo de consciência resulta na maioria das vezes, de uma intervenção terapêutica. O terapeuta ajuda a pessoa a experimentar o quanto está empacada em um estado mistificado.

Wolinsky declarou que observar um participante quando entra em estado de transe e facilitar a sua percepção pode trazer a pessoa de volta para o momento presente restaurando a ponte interpessoal. Levar alguém ao “tempo de subida”


não desmistifica completamente seu estado de transe, mas lhe devolve o auto-domínio.


A desmistificação leva tempo, mas qualquer interrupção de padrões é um bom começo. A meta da desmistificação é operar na realidade presente, ver o que você realmente vê e ouvir o que realmente ouve, sem distorção vinda da criança interior ferida e mistificada. A desmistificação é mais bem realizada pela restauração da ponte interpessoal. O estado mistificado começa com a transação da personalidade - para-a- personalidade ( pessoa para pessoa, pais, irmãos, etc). Isso precisa ser revertido. Novas inspirações surgem quando a ponte interpessoal é restaurada.
A interação com outra pessoa é feita por meio de uma transação interpessoal presente, intensa e viva ( vivências em terapia ). Mas a interrupção de padrões pode assumir muitas formas, e estaremos abordando algumas delas dentro dos próximos trabalhos envolvendo terapia individual, grupos de vivências terapêuticas, imersões e palestras

como: experiências de vida como dor e sofrimento nos relacionamentos, experiência religiosa natural e mistificada, divórcio,

separações, novos encontros pessoais, sexualidade, criatividade e poder; questões financeiras, amizades mistificadas, mistificação dentro do trabalho em empresas e corporações.

Para que esse processo traga resultados satisfatórios, propõe-se a interatividade entre os participantes como um Laboratório. Ao criarmos um grupo de convivialidade, como em

qualquer relacionamento pessoal ou social, a base para a manifestação de reapresentações, quer queiramos ou não, estará sendo recriada. Por isso quando um
grupo terapêutico, ou relacionamentos em geral atravessam um certo período de convivência,a tendência é que ao aproximar-se da intimidade a base de sustentação que mantém essas ligações comecem a estremecer levando à resistência, desistência, troca de namorados, emprego, dificuldades com a comunicação, mal entendidos, manter relacionamentos e comportametos disfuncionais, enfim o retorno à antigos hábitos. Ou seja, nossos velhos e tão conhecidos padrões; nossas estratégias de sobrevivência que um dia foram tão eficazes, e que hoje já não funcionam mais está em ação novamente, a co-dependência afetiva.

Crescemos, o pijama ficou pequeno! ou continuamos crianças vestidas de adultos?
Como podemos manter tudo que aprendemos e continuar crescendo? É possível criar a confiança? como identificar reapresentações e trabalhar com Encounter dentro do grupo? O que é Encounter? O grupo pode ser a base de que necessito para trabalhar minha constelação familiar?
Estou realmente disposto a aprender, desenvolver, nutrir
e manter relacionamentos saudáveis?


Estas são boas perguntas para nortear a nossa jornada de auto-conhecimento dentro do processo da Arte de se Relacionar.

Amorosamente....um beijo na sua criança interior!

Mayo!