Terapia vivencial, como funciona?

Para o terapeuta que orienta Terapia vivencial ou corporal, é útil ver o processo como uma viagem e o embasamento como um mapa. O participante e ele discutem as metas da terapia, o destino final. Há diferentes modos para vivenciar a jornada.



O primeiro contato com o interessado é refinada a cada contato posterior. O terapeuta levanta hipóteses sobre o participante com base nos dados que este apresenta.

 As hipóteses podem ser confirmadas, modificadas ou desconfirmadas.

O terapeuta deve compreender as seguintes questões:

Como o paciente desenvolveu esse transtorno?
Quais foram os eventos de vida, experiências e interações significativos?
Quais são as crenças mais básicas sobre si mesmo, seu mundo e os outros?
Quais são suas suposições, regras e atitudes?
Que estratégias o paciente utilizou ao longo da vida para lidar com essas crenças negativas?
Que pensamentos automáticos, imagens e comportamentos ajudam a manter o transtorno?
Como suas crenças interagem com situações de vida para tornar o paciente vulnerável ao transtorno?
O que está acontecendo na vida do paciente no momento e como ele está percebendo isso?
 É importante que o terapeuta faça a si mesmo as seguintes perguntas para iniciar o processo de formulação de um caso:

Qual o diagnóstico do paciente?
Quais são seus problemas atuais, como esses problemas se desenvolveram e como eles são mantidos?
Que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados aos problemas; quais reações (emocionais, fisiológicas e comportamentais) estão associadas ao seu pensamento?

 Levantar hipóteses sobre como o paciente desenvolveu essa desordem psicológica particular:

Que aprendizagens e experiências antigas (e talvez predisposições genéticas) contribuem para seus problemas hoje ?
Quais são suas crenças subjacentes (incluindo atitudes, expectativas e regras) e pensamentos?
Como ele enfrentou suas crenças disfuncionais? Que mecanismos cognitivos, afetivos e comportamentais, positivos e negativos, ele desenvolveu para enfrentar suas crenças disfuncionais? Como ele via (e vê) a si mesmo, os outros, seu mundo pessoal, seu futuro?
Que estressores contribuíram para seus problemas psicológicos ou interferiram em sua habilidade para resolver esses problemas?

Geralmente, é melhor iniciar com a situação. O terapeuta anota três situações típicas nas quais o paciente se tornou aflito. Para cada situação ele preenche o pensamento automático chave, seu significado para o paciente, a emoção subseqüente e o comportamento relevante.

O significado do pensamento automático ou o tema presente nas situações deve ser conectado com a crença central.

As crenças centrais são entendimentos tão profundos que as pessoas freqüentemente não os articulam, nem para si mesmas. São consideradas verdades absolutas. Desde a infância, as pessoas começam a desenvolver crenças sobre si mesmas, outras pessoas e o mundo. A crença pode operar só quando a pessoa está deprimida ou estar ativada grande parte do tempo. A pessoa vai tender a enxergar seletivamente informações que confirmem a crença central, desconsiderando informações contrárias. Assim, ele reforça a crença.

Quanto aos “dados relevantes de infância” é importante avaliar que experiências contribuíram para o desenvolvimento e manutenção da crença central. Para tal, pode-se perguntar ao paciente qual a sua mais antiga memória sentindo-se assim, como a crença se originou e foi mantida e que eventos de vida na infância que poderiam estar relacionados ao desenvolvimento e manutenção da crença. Dentre eles podem surgir: conflitos entre pais ou outros familiares, divórcio, conflitos com pais, irmãos, professores, doença, morte significativa de outros, perdas, abuso físico ou sexual, pobreza, privação, discriminação, sentimento de rejeição, sentimento de que não preencheu expectativas dos pais, etc.

A seguir o terapeuta pergunta-se como o paciente enfrentou essa crença central e que suposições, regras e atitudes ele desenvolveu. Por exemplo, uma crença central de ser incapaz, pode gerar a atitude de que é horrível ser incapaz, a suposição positiva de que eu tenho que ser perfeito. Eles acreditam que terá uma conseqüência positiva, mas não necessariamente terá. E a suposição negativa de que se eu não for perfeito, eu fracassarei. As regras de que eu deveria sempre me esforçar ao máximo e ser ótimo em tudo o que faço.
Isso influencia sua visão da situação, e portanto o que ele pensa, sente e como se comporta.

Em relação às estratégias de compensação, o terapeuta pergunta-se que comportamentos ajudam o paciente a lidar com a crença, que nesse exemplo pode-se pensar em perfeccionismo (super preparando meu trabalho, posso evitar a dor de ser incompetente. E evitando os outros por medo de que eles percebam sua incapacidade).

A pessoa se engaja na estratégia de sobrevivência, na tentativa de fazer a crença central não se tornar verdadeira.

As estratégias típicas são:

     Evitar emoção negativa.      

     Exibir intensas emoções, para atrair atenção  

     Tentar ser perfeito.              

     Propositalmente demonstrar-se incompetente ou desamparado

     Ser exageradamente responsável.          

     Evitar responsabilidade

     Evitar intimidade.                        

     Buscar intimidade inadequada.

     Buscar reconhecimento.                        

     Evitar atenção.

     Evitar confronto.                          

     Provocar outros.

     Tentar controlar a situações.        

     Abdicar do controle para outros.

     Agir de forma infantil.                  

     Agir de forma autoritária.

     Tentar agradar os outros.                      

     Distanciar-se dos outros ou tentar agradar apenas a si mesmo.

O caminho natural do tratamento na terapia de análise bioenergética e corporal (exercícios físicos, toques sutis e massagem de desencouraçamento neuro muscular) de base bioenergética, inicia enfatizando as situações mais próximas à percepção consciente.
A posição de Grounding por exemplo representa o contato do indivíduo com as realidades básicas de sua existênciaAo recordar-se de que a neurose significa falta de contato com a realidade, podemos compreender a importância do conceito de grounding, e que existe logicamente diferentes graus na sensação de contato com o chão, ou com realidade. 






O terapeuta facilita o paciente a identificar, avaliar e modificar suas estratégias, para produzir alívio de sintomas. Depois as crenças por trás das situações passam a ser o foco da terapia (liberação de couraças musculares). Através da terapia, o paciente pode aprender a vencer ou modificar as crenças e as estratégias quando elas provam ser disfuncionais.


A função
 é justamente recuperar esta sensibilidade perdida debaixo de camadas de condicionamento social e repressão emocional. Agindo no corpo, atingindo através de exercícios e posturas as tensões guardadas, liberamos conteúdos emocionais preciosamente escondidos e um grande montante de energia vital que se encontrava preso nestes bloqueios.


A bioenergética é um caminho para a experiência de mais vida no corpo, mais sensações, mais sentimento e inteligência pura.

Um desenvolvimento natural é que a pessoa, ao sentir mais vida em seu corpo e a incrível sensação que é poder relaxar com seus sentimentos, ter clareza para seguir sua verdade, sentir vontade de compartilhar essa possibilidade com outras pessoas. A natureza humana é generosa e quer compartilhar. Partindo deste espaço, aprender a usar a técnica é uma experiência enriquecedora e gratificante. Facilitar o processo para outros também é em si um contínuo aprendizado pessoal, onde nos confrontamos muitas vezes com nosso próprio limite e as possibilidades escondidas por trás dele.




É importante compartilhar e checar a realidade com o paciente e continuamente reavaliá-lo e refiná-lo à medida que dados adicionais são colhidos.

A partir da infância, as pessoas desenvolvem determinadas crenças sobre si mesmas, outros e o mundo. Suas crenças centrais são entendimentos que são tão fundamentais e profundos que as pessoas freqüentemente não os articulam, nem para si mesmas. Essas idéias são consideradas como verdades absolutas. A crença pode operar apenas quando a pessoa está em um estado deprimido ou pode estar ativada grande parte do tempo. A pessoa tende a focalizar seletivamente informações que confirmam a crença central, desconsiderando ou descontando informações que são contrárias. Assim, ele mantém a crença mesmo que ela seja irracional e disfuncional.



É importante compreender:

·        Qual é a crença?
·        Quanto fortemente o paciente acredita nela?
·        Se é forte, quanto afeta na vida da pessoa?
·        Se é forte eu deveria trabalhar sobre ela agora?
·        O paciente está pronto para trabalhar a seu respeito? Ele será capaz de avaliá-la com suficiente objetividade?

 As crenças centrais dividem-se em duas categorias: de incapacidade e de não ser amado. Algumas pessoas podem ser mais vulneráveis a uma das categorias e menos à outra.

O Intensivo em Bioenergética é antes de mais nada um profundo processo de crescimento pessoal. Infelizmente o crescimento emocional – a teórica “Maturidade” que deveria ser comum a todo ser humano adulto, para aproximadamente na adolescência, na melhor das hipóteses.
Todos nós, ao chegarmos à puberdade, já “aprendemos” padrões distorcidos de assimilar e responder à realidade que nos cerca. Já nos acostumamos a refrear determinadas emoções que não são aceitas ou reconhecidas por nossas famílias ou entorno social. Desenvolvemos o hábito de abrir mão de nossos sentimentos, intuições e insights, em prol das normas estabelecidas e “inquestionáveis” dos adultos que nos cercam.
Fazemos isso às custas de tensionarmos nossos corpos, limitarmos nossa visão e anestesiarmos nossa sensibilidade.

Método / valores e formas de pagamento

Como a prática é desenvolvida:

1. Sessões terapêuticas individuais, onde se pratica os exercícios e as leituras corporais, seguidos de compartilhar para elaboração e compreensão dos efeitos da bioenergética.

2. Esclarecimento. A partir de planilhas e textos específicos o participante estuda e apresenta suas conclusões, com discussão dos principais tópicos.
*Valor por sessão.

3. Compartilhar de experiências individual e em família. Além de mover o processo de autoconhecimento que o treinamento proporciona, fornece ricas oportunidades aos familiares para compreenderem através de sua experiência, as dinâmicas de lidar com as emoções e o processo terapêutico de como aplicar as descobertas na vida.
*Opção livre sessões gratuitas mensais  duração de 2 horas

4. Meditações ativas.
*Valor por sessão ou mensalidade para grupos

5. Sessões Intensivas (apenas nos primeiros 90 dias). Os participantes mergulham profundamente em sessões individuais, levando material para trabalhar em casa e instruções para a prática em seu cotidiano, compartilhando com o terapeuta nos intervalos entre as sessões e recebendo feedback.
Este acompanhamento propõe assistência à distância via web.
*opções
 Valor por sessão ou em formato pacotes parcelado com desconto de 10%

6. Assistência em sessões de grupo semanais, vivências quinzenais, mensais ou bimestrais em consultório.

Em formato de imersão para pequenos grupos aos sábados ou finais de semana, em regime residencial em locais afastados como chácaras ou pousadas.
*Reservas com antecedência mediante inscrições com depósito bancário.

O paciente pode se inserir aos grupos semanais (duas horas de duração) de manutenção em recuperação para práticas vivenciais onde, a princípio observam e assistem sessões dadas e depoimentos em formato de partilhas, com discussão e participação ativa posterior em seu próprio tempo, forma e ritmo.

A mensalidade para grupos de manutenção é compatível com o valor de uma sessão por participante.
*Pagamento ao início de cada mês até o 5º dia útil

7. Entrevista inicial com hora marcada gratuita


































Terapia vivencial, como funciona?teórica “Maturidade” que deveria ser comum a todo ser humano adulto, para aproximadamente na adolescência, na melhor das hipóteses.
Todos nós, ao chegarmos à puberdade, já “aprendemos” padrões distorcidos de assimilar e responder à realidade que nos cerca. Já nos acostumamos a refrear determinadas emoções que não são aceitas ou reconhecidas por nossas famílias ou entorno social. Desenvolvemos o hábito de abrir mão de nossos sentimentos, intuições e insights, em prol do “status quo”, das normas estabelecidas e “inquestionáveis” dos adultos que nos cercam.
Fazemos isso às custas de tensionarmos nossos corpos, limitarmos nossa visão e anestesiarmos nossa sensibilidade.

Método/ valores e formas de pagamento
O conteúdo é desenvolvido em:
1. Sessões terapêuticas individuais, onde se pratica os exercícios e as leituras corporais, seguidos de compartilhar para elaboração e compreensão dos efeitos da bioenergética.
2. Esclarecimento, a partir de textos específicos o participante estuda e apresenta suas conclusões, com discussão dos principais tópicos.
*Valor por sessão
3. Compartilhar de experiências individual e em família. Além de mover o processo de autoconhecimento que o treinamento proporciona, fornece ricas oportunidades aos familiares para compreenderem através de sua experiência, as dinâmicas de lidar com as emoções e o processo terapêutico de como aplicar as descobertas na vida.
*Gratuito sessões mensais  duração de 2 horas
4. Meditações ativas.
*Valor por sessão
5. Sessões Intensivas (apenas nos primeiros 90 dias). Os participantes mergulham em sessões individuais, levando material para trabalhar em casa e instruções para a prática em seu cotidiano, compartilhando com o terapeuta nos intervalos entre as sessões e recebendo feedback. Este acompanhamento propõe assistência à distância via web.
*opcional
 Valor por sessão ou em formato pacotes parcelado com desconto de 10%

6. Assistência em sessões de grupo semanais, vivências quinzenais, mensais ou bimestrais em consultório.
Em formato de imersão para pequenos grupos aos sábados ou finais de semana, em regime residencial em locais afastados como chácaras ou posadas. 
*Reservas com antecedência mediante inscrições com depósito bancário. 

O paciente (ou participante) pode se inserir aos grupos semanais (duas horas de duração) de manutenção em recuperação /Vivenciais ou meditações ativas/ onde, a princípio observam e assistem sessões dadas e depoimentos em formato de partilhas, com discussão e participação ativa posterior em seu próprio tempo, forma e ritmo.

A mensalidade para grupos de manutenção é compatível com o valor de uma sessão por participante. 
*Pagamento ao início de cada mês até o 5º dia útil

Nenhum comentário: